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Polícia Sexta-feira, 29 de Novembro de 2024, 11:40 - A | A

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Sexta-feira, 29 de Novembro de 2024, 11h:40 - A | A

PRESAS NO MESMO LUGAR

Influencer presa por divulgar "Tigrinho" é filha de mulher que matou criança envenenada

Jaira Gonçalves foi condenada a 26 anos de prisão pela morte de enteada. O crime foi motivado por uma herança de R$ 800 mil, que a mulher esperava receber

SABRINA VENTRESQUI
Da Redação

Presa no âmbito da Operação 777, a influenciadora digital Larissa Mataveli ocupará cela na mesma na Penitenciária Ana Maria do Couto May, onde a própria mãe, Jaira Gonçalves de Arruda, está presa por matar a enteada de 11 anos envenenada, em 2019.

Na ação, deflagrada na quarta-feira (27), foram expedidos oito mandados de prisão contra influenciadores digitais que promoviam o ‘Jogo do Tigrinho’ em suas plataformas digitais. 

As investigações da Polícia Civil apontaram que os influenciadores digitais utilizavam suas redes para promover lançamentos diários de novas plataformas de jogos online ilegais, incentivando seus seguidores a apostar. Para isso, eles usavam o apelo de vídeos onde eles apareciam ganhando altos valores em poucos segundos, e com apostas de valor baixo. Os presos também são acusados de promover rifas ilegais  

LEIA MAIS: Operação 777: Veja lista completa de influencers alvos da polícia por divulgar Tigrinho

As ordens judiciais foram cumpridas em Mato Grosso e São Paulo. Sete dos oito alvos foram presos, mas Bruno Fabiano Marques, continua foragido.

Ele fugiu para a França, pouco antes da operação ser deflagrada. Além disso, as mães de dois influenciadores, Cristiane de Freitas, de São Paulo, e Sandra Regina Ferreira, de Cuiabá, também foram capturadas por participação no esquema criminoso.

Já a mãe de Larissa, Jaira Gonçalves envenenou a enteada de apenas 11 anos Mirella Poliane Chuê de Oliveira, durante aproximadamente dois meses, até a criança morrer. A mulher matou a menina para ficar com uma herança de R$ 800 mil.

Em 2021, Jaira foi submetida a júri popular e condenada a 26 anos de reclusão. A pena será cumprida em regime fechado e a acusada não poderá recorrer em liberdade.

LEIA MAIS: Júri condena madrasta que matou enteada de 11 anos por herança a 26 anos de reclusão

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