Imagens compartilhadas nas redes sociais mostram o criminoso Júnior Alves Vilela, de idade não revelada, se divertindo com amigos e namorada em uma praia do Rio de Janeiro (RJ). Ele, segundo a Polícia Civil, é um dos envolvidos no roubo do carro forte no Atacadão, em maio de 2019. O bandido tem um mandado de prisão em aberto em seu desfavor e é considerado foragido da Justiça.
A ordem de prisão foi representada pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO). Vilela seria um dos três criminosos sobreviventes da tentativa de roubo. A vigilante da empresa de segurança de transporte de valores, Laura Virgínia Carvalho, 39 anos, e mais um outro criminoso, que também envolvidos no crime, foram presos em operação na quarta-feira (23).
Já Vilela não foi preso, pois não foi localizado pelos policiais. Os agentes suspeitam que ele esteja no Rio de Janeiro. Conforme investigações, ele estaria com passagem marcada a Cuiabá, mas não retornou. Diante disso, ele passou a ser considerado foragido.
Os policiais cogitam a hipótese dele ter desligado a tornozeleira eletrônica, fato que dificulta a sua localização. Caso for localizado no Sudeste do país, Vilela deverá ser recambiado à Capital mato-grossense para ficar à disposoição da Justiça.
A operação
Os mandados judiciais foram expedidas pela Terceira Vara Criminal da Capital. O crime ocorreu no dia 10 de maio quando o grupo criminoso associado, fortemente armado, tentou atacar o carro forte da empresa Brinks, no momento em que era realizado o abastecimento dos terminais de auto atendimento (caixas eletrônicos) instalados no supermercado.
O roubo não foi consumado devido a intervenção imediata da equipe da GCCO, assim como pela ação do vigilante da empresa. A funcionária era responsável por fornecer informações, enviar fotos e fornecer dados sigilosos sobre os pontos de caixas eletrônicos. Na época da tentativa de roubo, três criminosos morreram.
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Em 2017, Junior foi apontado como um dos executores do roubo ao Banco do Brasil da Morada da Serra, em novembro de 2016 durante a operação Luxus. Durante a investigação, os policiais analisaram a movimentação dele nos 10 dias anteriores ao roubo e 10 dias depois, e concluíram pela participação do suspeito no evento criminoso. Ele já foi preso pela Polícia Militar com diversas notas manchadas, típicas de sistema de segurança de caixas eletrônicos.
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