O ex-presidiário Antônio Carlos Silva Lima, 44 anos, conhecido como “Antônio Serralheiro” foi assassinado no início da tarde desta segunda-feira (1), no bairro Silvanópolis, em Cuiabá. A vítima havia saido da cadeia há 17 dias. Ele tinha sido preso em fevereiro de 2019 acusado de ter assassinado um homem por uma dívida de R$ 500.
O crime aconteceu no início da tarde. Dois homens, ainda não identificados, chegaram à casa de Antônio e o chamaram pelo nome.
Ao atender o chamado, os executores ordenaram que “Serralheiro” entrasse na casa novamente. Em seguida, os bandidos atiraram na cabeça da vítima.
Após o disparo, os assassinos fugiram. Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegou a ser acionada, mas quando os socorristas chegaram ao local, Antônio já estava morto.
O corpo da vítima foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para ser realizado exame de necropsia.
O caso será investigado pelo delegado Marcel Gomes de Oliveira.
A prisão de “Serralheiro”
Por coincidência, Marcel coordenou a prisão de Antônio em fevereiro de 2019. Ele era acusado de ter assassinado Cleibison dos Santos Oliveira, no dia 22 de setembro de 2018, no bairro Jardim Vitória, em Cuiabá.
A vítima estava próxima a sua casa, no referido bairro, quando dois suspeitos se aproximaram, em uma caminhonete preta. Um dos ocupantes atirou duas vezes contra a o alvo e ambos fugiram. Cleibison morreu no local.
Testemunhas contaram aos policiais que a vítima tinha dívidas com uma pessoa na região e que ambos tinham se desentendido por conta do débito. Durante as investigações, a equipe do delegado Marcel conseguiu identificar Antônio como o autor do assassinato e ele permaneceu foragido por meses, até ser localizado e preso no dia 19 de fevereiro de 2019.
Dizia ser “apadrinhado”
De acordo com a investigação, Antônio dizia para os moradores do bairro Jardim Vitória que "dominava a região".
Em entrevista ao HNT/HiperNotícias, à época da prisão, Marcel contou que Antônio ameaçava os vizinhos dizendo que era apadrinhado por uma facção criminosa.
“O suspeito Carlos é uma pessoa extremamente fria. Não por acaso executou a vítima em plena luz do dia, na frente de várias pessoas no bairro. Além disso, ele costumava falar que quem mandava naquela região era ele. Que ele era apadrinhado de uma certa facção criminosa e que nenhum policial iria prendê-lo”, disse o delegado à época da prisão.
Porém, pouco mais de um ano, Antônio foi solto. Ele estava sendo monitorado por tornozeleira eletrônica. O caso continua sendo investigado.
Leia mais
Polícia prende acusado de matar desafeto por dívida de R$ 500
"Ameaçava os moradores dizendo que era quem dominava a região", afirma delegado
Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.
Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.
Siga-nos no TWITTER e acompanhe as notícias em primeira mão.