Esposa de Sandro Louco presta depoimento e é liberada pela Polícia Civil

Alvo de operação da Polícia Civil, Thaisa Souza de Almeida, esposa de Sandro da Silva Rabelo, conhecido como "Sandro Louco", foi liberada, na manhã desta sexta-feira (16). De acordo com o delegado responsável pela operação, Victor Hugo Bruzulato, foi encontrado apenas dois cigarros de maconha e a mulher, chamada de “Tatá”, deixou a delegacia. 

Marcus Vaillant

 

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Thaisa foi alvo de operação da Delegacia de Repressão ao Entorpecente (DRE) com apoio da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO). Ao todo, três mandados de busca e apreensão domiciliar foram cumpridos e uma pessoa, que não teve o nome revelado, foi presa. Os mandados foram expedidos pela 13ª Vara Criminal de Capital.

As ordens foram cumpridas nos bairros Osmar Cabral, Parque Cuiabá e Jardim das Palmeiras, tendo como alvo, integrantes da facção criminosa identificados como “disciplinas” do grupo. Na casa de Thaisa, além de maconha, os agentes apreenderam o celular dela. Diante disso, ela foi encaminhada à DRE para prestar depoimento.

Na casa de outro integrante da facção, o suspeito não foi localizado, porém um terceiro estava no local e foi flagrando em posse de drogas, dinheiro e caderno de anotações relacionadas ao tráfico. Diante disso, ele foi preso e também levado à delegacia.

O homem autuado em flagrante pelos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico. Já Thaisa responderá a Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) por uso de drogas, uma vez que não foram encontrados outros elementos ilícitos na residência.

Condenações

Sandro Louco foi condenado à pena unificada de 205 anos e nove meses de reclusão pela prática dos crimes de desacato, falsificação, roubo, homicídio, latrocínio, sequestro e cárcere privado e posse ou porte de arma de fogo. Sua progressão de regime pode acontecer apenas a partir de 20 de junho de 2047. Até lá, o criminoso segue no regime fechado.

O último crime de Sandro, que pertencia ao Primeiro Comando da Capital (PCC) antes de liderar o Comando Vermelho, foi um latrocínio em Goiás. Ele fugiu de Mato Grosso para lá após conseguir sair da cadeia pela porta da frente, durante uma rebelião na Penitenciária Central do Estado.

Apesar de negado pela própria facção, as investigações da Polícia Civil apontam que o Comando Vermelho de Mato Grosso (CV-MT) é uma filial "independente" da facção criminosa Comando Vermelho do Rio de Janeiro, que na década de 1990 foi uma das organizações mais poderosas do "mundo do crime".

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