A medida foi adotada em meio à escalada nas tensões regionais, com Israel ameaçando retaliar o Irã pelo ataque com mísseis balísticos lançado por Teerã na semana passada. As atividades em aeroportos iranianos chegaram a ser suspensas, logo após os disparos, pela preocupação com a possível resposta israelense, e retomadas na quinta-feira.
O ataque iraniano - uma retaliação aos assassinatos de líderes do Hamas e do Hezbollah - aconteceu em meio à aproximação do aniversário do ataque do grupo terrorista Hamas, em 7 de outubro de 2023, que deu início à guerra na Faixa de Gaza, um conflito que se expandiu para outras áreas do Oriente Médio.
O primeiro-ministro Binyamin Netanyahu disse neste fim de semana que Israel luta em sete frentes: contra o Hamas, em Gaza; o Hezbollah, no Líbano; rebeldes palestinos na Cisjordânia; Houthis, no Iêmen; milícias apoiadas pelo Irã no Iraque e na Síria, além do próprio Irã.
No domingo, Israel intensificou os ataques aéreos em Gaza e no sul do Líbano. Um ataque aéreo israelense atingiu uma mesquita em Deir al-Balah, no centro de Gaza, matando ao menos 19 pessoas que estavam abrigadas no local. Outro ataque a uma escola usada como abrigo na mesma região resultou em mais quatro mortes.
O exército israelense afirmou que os alvos eram militantes, mas não apresentou provas. Em Beirute, aviões israelenses bombardearam os subúrbios do sul, região conhecida por abrigar bases do Hezbollah. Fonte: Associated Press.
(Com Agência Estado)
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