Sexta-feira, 19 de Abril de 2024
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png
dolar R$ 5,25
euro R$ 5,59
libra R$ 5,59

00:00:00

image
ae7b65557f584ffa666eb2a35ce5142f.png
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png

00:00:00

image
dolar R$ 5,25
euro R$ 5,59
libra R$ 5,59

Justiça Quinta-feira, 24 de Setembro de 2020, 15:50 - A | A

facebook instagram twitter youtube whatsapp

Quinta-feira, 24 de Setembro de 2020, 15h:50 - A | A

CAMPANHA DE 2014

PF pede quebra de sigilo contra pessoas supostamente ligadas a caixa 2 de Taques

WELLYNGTON SOUZA

A Polícia Federal (PF) pediu a quebra do sigilo bancário de pessoas supostamente envolvidas em um esquema de caixa 2 na campanha eleitoral de 2014, do ex-governador e candidato ao Senado Pedro Taques. O pedido foi encaminhado à 51ª Eleitoral de Mato Grosso pelo delegado André Monteiro da Silva, em 14 de setembro.

Divulgação

pedro.jpg

 

Conforme o pedido, estão sendo investigados fatos delatados pelo empresário Alan Malouf citados em sua delação premiada sob um suposto esquema sobre doações financeiras de um grupo para campanha de Taques.

Na confissão de Malouf, os empresários Eraí Maggi, Erivelto Gasques, Fernando Minosso, Juliano Bortolotto, Marcelo Maluf e o próprio Alan Malouf. Posteriormente, Julio Modesto também teria começado a fazer parte do grupo que captava recursos para a campanha de Taques. 

Segundo a PF, há indícios de despesas eleitorais não declaradas junto às empresas TR Produções, no valor de R$ 700 mil; FCS Comunicação, no total de R$ 600 mil; Vetor Assessoria e Pesquisa, no valor de R$ 200 mil, e agência Casa de Ideias, no total de R$ 500 mil. Se acatado o pedido, a quebra de sigilo deve fornecer informações da movimentação bancária de Taques entre dezembro de 2014 e fevereiro de 2015.

"Diante do exposto, destaca-se a importância do afastamento do sigilo bancário para acesso às movimentações financeiras dos envolvidos, visando a identificação e confirmação das transações ora mencionadas, assim como de outras que porventura se demonstrarem relevantes", diz trecho do pedido.

Ainda conforme a PF, diante de todo contexto fático-probatório apresentado é notório que há fortes indícios que apontam para a ocorrência do crime previsto no art. 350 da Lei nº 4.737/65 (Código Eleitoral), bem como possível ocorrência do crime previsto no art. 1º da Lei nº 9.613/98 (Lavagem de Dinheiro), haja vista a utilização de interpostas pessoas pelos envolvidos.

"Desse modo, presentes veementes indícios da consumação dos tipos penais mencionados acima, mostra-se imperiosa a necessidade de obtenção de outros elementos de prova para instrução do feito, em especial o afastamento de sigilo bancário dos envolvidos. Destaca-se que se mostram necessárias as informações acerca do mês de dezembro de 2014 ao mês de fevereiro de 2015 (três meses)".

Outro lado

Por meio de nota, Taques afirmou que não acompanhava o recebimento de recursos na campanha de 2014. O ex-governador pontua que já se passaram 6 anos em que o tema é apurado e que até o momento não revelou nada de errado que tenha sido conduzido em 2014. Para o candidato ao Senado, o fato só veio à tona após lançamento de sua candidatura.

"É lamentável que a apuração, a qual está sob segredo de justiça, determinado pela Justiça, reapareça pautado no momento em que coloquei meu nome para o sufrágio popular. Lembro, por fim, que minhas contas de campanha de 2014 foram aprovadas pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE)", diz trecho da nota.

Veja nota na íntegra:

Quando candidato ao governo de Mato Grosso em 2014, Pedro Taques, então no PDT, não tratava de recebimento de recursos. Ainda assim, tem certeza de que os responsáveis não fizeram nada de errado.

Fato é que já se passaram 6 anos em que o tema é apurado, destaca-se, apurado, ou seja, sequer é um processo, e que até hoje não revelou nada de errado que tenha sido conduzido em 2014.

Taques lamenta que a apuração, a qual está sob segredo de justiça, determinado pela Justiça, reapareça pautado no momento em que coloca seu nome para o sufrágio popular. 

Pedro Taques destaca ainda que seu jurídico já está tratando do assunto e que, desde 01/01/2019, vem solicitando sistematicamente para ser ouvido por toda e qualquer autoridade legal, para todo ou qualquer fato, por entender que não pode limitar o exercício de defesa de sua reputação, apenas por meio de notas a veículos de comunicação.

Onde prevalece a verdadeira Justiça, ou seja, frente as autoridades legais. É o que sempre confia. Lembra, por fim, que suas contas de campanha de 2014 foram aprovadas pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE)." 

Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.

Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.

Siga-nos no TWITTER e acompanhe as notícias em primeira mão.

Comente esta notícia

Algo errado nesta matéria ?

Use este espaço apenas para a comunicação de erros