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Justiça Segunda-feira, 10 de Agosto de 2020, 14:03 - A | A

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Segunda-feira, 10 de Agosto de 2020, 14h:03 - A | A

100 MIL VÍTIMAS NO BRASIL

MPMT responsabiliza "altas autoridades" por 100 mil mortes por Covid-19 no Brasil

RAYNNA NICOLAS

O Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), sob comando do Procurador-geral de Justiça, José Antônio Borges, responsabilizou, nesta segunda-feira (10), o comportamento negligente de altas autoridades pelas 100 mil mortes por Covid-19 no Brasil. O órgão destacou que a tragédia poderia ter sido evitada, se não fosse a subestimação da capacidade de disseminação do novo coronavírus, o discurso negacionista e o comportamento público inadequado. 

Adriano Machado/Reuters

BOLSONARO MASCARA

 

O MPMT ainda manifestou solidariedade aos familiares e amigos dos mais de 100 mil brasileiros mortos pela Covid-19 e destacou que o Brasil se mantém como o segundo país com maior número de vítimas fatais da doença.

"A subestimação da alta capacidade de disseminação do Novo Coronavírus, o discurso negacionista da gravidade da doença, o comportamento público inadequado de altas autoridades estimulando o não cumprimento do distanciamento social e do uso de máscara estão, sem dúvida, entre as causas dessa tragédia que deixa o país em luto", ressaltou o MP. 

O MPMT também enfatizou que, desde o surgimento da pandemia e antes mesmo do registro dos primeiros casos no Brasil, lastreado pelas recomendações das autoridades sanitárias, o órgão já defendia e cobrava do Governo Federal, governos estaduais e municipais a adoção de ações firmes, efetivas e responsáveis, baseadas na ciência, que teriam evitado a perda de tantos brasileiros e a dilaceração de tantas famílias.

Por fim, o Ministério Público de Mato Grosso reafirmou o compromisso em continuar vigilante, cobrando a atuação eficiente dos entes públicos, propondo ações de responsabilização daqueles que se omitem ou contrariam as normas sanitárias, "para que essa triste e lamentável marca de 100 mil mortes pela Covid-19 não se transforme numa tragédia humanitária de proporções ainda mais devastadoras". 

Polêmicas no governo 

Desde março, a postura do chefe do executivo federal em relação à pandemia de Covid-19 vem sendo alvo de críticas. Em março, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou que o vírus era "superestimado" e desencorojou o isolamento social. À época, Bolsonaro chegou a declarar que o Brasil tinha que enfrentar o vírus com realidade. "É a vida, todos nós vamos morrer um dia", afirmou o presidente, no Brasil Urgente, da TV Bandeirantes. 

Em abril, quando o Brasil ultrapassou cinco mil mortos, Bolsonaro foi autor de outra declaração polêmica. "E daí? Lamento. Quer que eu faça o quê? Eu sou Messias, mas não faço milagre", disse. 

Já em maio, diante de apoiadores no palácio do Alvorada, Bolsonaro burlou o uso da máscara, que protege contra a Covid-19, e declarou que convidaria milhares para um churrasco. O fato aconteceu pouco antes do Brasil completar 10 mil mortes por coronavírus. (Com Assessoria)

LEIA MAIS: Fantástico mostra que Mato Grosso já gastou R$ 8 milhões com Kit-Covid

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