Uma enfermeira que atendeu Mirella Poliane Chue de Oliveira, de 11 anos, afirmou que a madrasta Jaira Gonçalves de Arruda, 42 anos, não dava liberdade para os profissionais de saúde atenderem a menina. Foi relatado ainda que a acusada costumava pressionar a equipe médica para que dessem alta hospitalar para a menina.
A enfermeira, que não terá o nome divulgado, cuidou de Milrella durante a maior parte das internações no Hospital Santa Rosa, em Cuiabá. Segundo o relato dela, Jaira não dava liberdade aos profissionais e demonstrava um interesse fora do comum, além de exigir atestado de gastos psiquiátricos, o que foi negado pela equipe médica.
Durante o interrogatório, foi informado ainda que, no período em que a menina ficou internada, Jaira pressionava os médicos para que dessem alta hospitalar à criança alegando uma viagem para São Paulo.
SOBRE O CASO
Um inquérito da Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Deddica) concluiu que o crime foi premeditado e praticado em doses diárias durante dois meses. Jaira teria utilizado um veneno de venda proibida no Brasil.
O crime, segundo a Polícia Civil, foi cometido para que a madrasta ficasse com uma quantia de R$ 800 mil, que seria de uma herança que a menina tinha recebido ao nascer, fruto de uma indenização pela morte de sua mãe durante o parto dela, por erro médico.
Após a morte da mãe, a criança ficou sob os cuidados dos avós paternos. No entanto, os idosos morreram dois anos depois e, diante disso, Mirella passou a viver com o pai e Jaira. O trabalho investigativo apontou ainda a suspeita de que a madrasta teria envenenado o avô paterno da vítima, Edson Emanoel.
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