O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMT) autorizou a proposta do time Clube Esportivo Operário Várzea-grandense (CEOV) de contratar o goleiro Bruno Fernandes, 34 anos, condenado pelo homicídio triplamente qualificado de Eliza Samúdio.
A decisão é do juiz Tarciso Moreira de Souza, da Vara de Execução em Meio Aberto e Medidas Alternativas de Varginha. Contudo, conforme divulgado pelo portal nacional R7, a confirmação da determinação foi feita pelo Tribunal mineiro, uma vez que o documento ainda não foi publicado.
Com a decisão do juiz, o goleiro está liberado para contratação no time que disputará a Série D do Campeonato Brasileiro. Além da possibilidade de participação em outras disputas, como o Campeonato Mato-Grossense, a Copa Verde e a Copa do Brasil.
A liberação para contratação determinada pela Justiça de Minas Gerais foi feita poucos dias após a autorização de transferência do atleta para Mato Grosso, também determinada pelo magistrado Tarciso Moreira.
Antes do Operário Várzea-grandense acertar com Bruno, foi divulgado que o Cuiabá Esporte Clube estaria negociando com o atleta. Entretanto, a informação foi negada pelo time.
Por meio de sua conta no Instagram, Bruno confirmou já ter sido contratado. Ao responder o comentário de um internauta, o goleiro disse que "Já estou empregado".
Em repúdio
Uma manifestação contra a admissão do atleta Bruno Fernandes, mais conhecido como o goleiro Bruno, no Operário, está sendo organizado por um grupo de mulheres. O ato de repúdio está marcado para terça-feira (21), às 19h, no estádio Dito Souza em Várzea Grande.
Uma das administradoras do evento, a presidente do Conselho Estadual de Direitos da Mulher (CEDM), Gláucia Amaral, afirma que essa manifestação será apenas a primeira e destaca que não só o clube, mas também os patrocinadores deveriam repensar a contratação de Bruno.
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