O policial militar Weberth Batista Ribeiro, um dos suspeitos de atirar em uma mulher, na noite de sexta-feira (17), no município de Sorriso (400 km de Cuiabá), já responde uma denúncia criminal oferecida pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso (MPMT), em novembro do ano passado, pela prática de extorsão.
Na ocasião, a Promotoria de Justiça representou pela prisão temporária do acusado e depois pela conversão em preventiva. Ele chegou a ser preso, mas posteriormente foi colocado em liberdade.
Consta na denúncia que o policial realizou campanas nas proximidades da residência e estabelecimento comercial de um empresário também da cidade de Sorriso para intimidá-lo a efetuar o pagamento de R$ 45 mil. Ele chegou a invadir o estabelecimento comercial da vítima, desferiu um soco em uma câmera de segurança e na sequência passou a pressioná-la fazendo ameaças com expressões provocativas e sugerindo estar armado. Toda a ação foi gravada pelo circuito interno.
Além dele, foram denunciadas outras duas pessoas, incluindo o gerente de uma rede de supermercados do município.
Inquérito
No âmbito cível, o Ministério Público instaurou duas portarias para investigar a prática de atos de improbidade administrativa contra o policial militar. A primeira refere-se aos fatos relacionados à extorsão de comerciante para cobrança de dívida, e a segunda sobre as agressões físicas e tentativa de homicídio. Nesse último caso, além dele, também está sendo investigado o policial Ezio Souza Dias.
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