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Sexta-feira, 22 de Maio de 2020, 10h:00

Mendes elogia postura sensata de Bolsonaro durante reunião: "Senti ele bastante propositivo"

WELLYNGTON SOUZA

O governador Mauro Mendes (DEM) elogiou a postura do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), durante reunião entre os gestores estaduais do país, para tratar sobre o Projeto de Lei de socorro financeiro a estados e municípios no enfrentamento da pandemia da Covid-19, o coronavírus. O chefe do Executivo também ressaltou, que diferente dos outros lugares, Mato Grosso ainda vive um cenário econômico confortável. 

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"Foi uma reunião bastante equilibrada. O presidente se mostrou bastante sensato, senti ele bastante propositivo. Fizemos uma reunião de alinhamento com os governadores, bastante propositiva e que passaríamos nossa posição para construirmos um novo momento no Brasil em que toda a classe política, todos aqueles que têm mandato e a responsabilidade de conduzir o destino de milhões de brasileiros, possamos unir nossos esforços e as nossas energias em prol de fazer um trabalho para enfrentar essa pandemia", disse nesta quinta-feira (21), em entrevista à CNN.

O auxílio de R$ 60 bilhões foi aprovado pelo Congresso Nacional no início do mês e agora está sob a sanção do presidente. Desse total, Mato Grosso deve receber cerca de R$ 1,3 bilhão em quatro parcelas e os municípios algo em torno de R$ 950 milhões. Bolsonaro prometeu a sanção imediata da ajuda aos estados e municípios para os próximos dias.

Alguns governadores destacaram a urgência em receber a primeira parcela, mas Mendes destacou que Mato Grosso ainda vive uma situação confortável. “Respeito a opinião dos governadores, mas temos realidades diferentes. Um ano atrás, quando assumi, tínhamos 13º atrasados e dívidas monstruosas com fornecedores. Implementei, um plano de ajuste fiscal, segurando despesa e aumentando receita”, disse.

“Comprei confusão com o agronegócio, servidores, indústria e comércio. Chegamos no final do ano pagando salários e fornecedores em dia. Começamos o ano muito bem. O governo está com as suas contas em dia. Tínhamos uma reserva, um caixa, que ajuda a enfrentar a pandemia com um pouco mais de serenidade. Vamos passar maio com tranquilidade. A ajuda é importante e será bem-vinda, mas aguentamos ainda um pouco mais em razão desse arrocho fiscal que fizemos em 2019”, ressalta.    

Sobre o auxílio

O projeto aprovado no começo deste mês estabelece transferência R$ 60 bilhões para os entes. Além disso, pela proposta haverá a suspensão de dívidas com a União entre março e dezembro deste ano. Os entes poderão ainda renegociar dívidas com bancos públicos e organismos multilaterais.

Como contrapartida, Estados e municípios ficarão impedidos de aumentar despesas com pessoal ou criar despesas obrigatórias por um ano e meio, com exceção para aumento de despesas restritas ao período de calamidade, como contratação de médicos ou enfermeiros temporários.