Na última quinta-feira (19), o BoE deixou sua principal taxa de juros inalterada, depois de reduzi-la em 25 pontos-base em agosto, no primeiro corte em mais de quatro anos.
Um dia antes, o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) cortou seus juros em meio ponto porcentual e sinalizou que provavelmente reduzirá os custos dos empréstimos de novo este ano.
"A inflação diminuiu bastante", disse Bailey ao jornal Kent Messenger. "Ainda precisamos mantê-la na meta de forma sustentável. Mas me sinto muito encorajado pelo fato de a trajetória ser descendente, portanto acredito que a trajetória para as taxas de juro será descendente, de forma gradual," acrescentou.
Investidores preveem que o BoE voltará a cortar juros em novembro, quando publicar novas projeções de crescimento e inflação.
Bailey disse ainda, na entrevista, não saber até que ponto os juros irão cair, mas ressaltou ser improvável que as taxas retornem aos níveis extremamente baixos atingidos durante a pandemia de covid-19.
"Eu não esperaria isso porque o que fez com que as taxas de juros seguissem naquela direção foram, entre outras coisas, dois choques muito grandes para a economia", afirmou. Fonte: Dow Jones Newswires.
(Com Agência Estado)
Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.
Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.
Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.
