Conforme a Boa Vista, os pedidos de recuperação judicial e as recuperações judiciais deferidas apresentaram, em julho ante junho, declínio de 37,6% e 37,9%, respectivamente.
Já as falências decretadas subiram 16,8% no sétimo mês deste ano ante o anterior.
O indicador de recuperação judicial teve alta de 31,4% no acumulado em 12 meses finalizados em julho, enquanto o índice de recuperações judiciais deferidas avançou 30,1% e o de falência subiu 28,3%. Já as falências decretadas recuaram 0,9%.
A despeito do recuo nos volume de falências pedidas no comparativo mensal, ainda se observa crescimento expressivo no acumulado em 12 meses, refletindo, conforme a Boa Vista, a dificuldade que as empresas estão encontrando para manter suas atividades.
"Além disso, o aumento das falências decretadas em julho também mostra a fragilidade nos indicadores de solvência das companhias durante esse período mais agudo da crise provocada pela pandemia do novo coronavírus", acrescenta a instituição em nota.
A expectativa, cita, é que o indicador volte a apresentar melhores resultados de acordo com a retomada da atividade econômica nos próximos meses.
(Com Agência Estado)
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