"Ainda existe em segundo plano uma quantia significativa de demanda reprimida, pronta para acelerar conforme os juros se movem para baixo", apontou a dirigente. "Uma postura mais comedida ao flexibilizar a política monetária evitaria impulsionar a demanda desnecessariamente ou reacelerar pressões inflacionárias."
Bowman reforçou que ainda vê a inflação como uma preocupação, diante de riscos "proeminentes" de alta nos preços devido a greves de trabalhadores, aumento nas tensões geopolíticas, efeitos inflacionários nos mercados de commodities e expansão de gastos fiscais. "Não é meu cenário base, mas não posso descartar risco de que o progresso na inflação pode estagnar", alertou.
Por outro lado, a dirigente ponderou que as poupanças estão esgotando, apesar da resiliência dos consumidores, e que a desaceleração do mercado de trabalho não reflete um enfraquecimento preocupante - por exemplo, o aumento na taxa de desemprego reflete contratação lenta, não demissões.
"Minhas decisões levarão em conta os riscos para o mandato duplo de estabilidade de preços e emprego máximo", concluiu Bowman, destacando que até a próxima decisão, em novembro, os dirigentes terão mais dados sobre inflação, emprego e atividade econômica. "Se dados apontarem deterioração do mercado de trabalho, apoiarei ajustes necessários na política monetária."
(Com Agência Estado)
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