"Alguns dos bares que não abriram durante a semana tentaram abrir no sábado e domingo, mas a restrição de horário reduz muito as vendas. Cerca de 70% do faturamento do setor se dá depois das 17h", diz Paulo Solmucci, presidente da Abrasel. Segundo a associação, cerca de 59% dos bares e restaurantes da cidade ainda preferem não abrir ao público.
Solmucci diz que caso a restrição de horário continue, estabelecimentos que tentaram reabrir podem optar pelo fechamento. "Reabrir tem custos. Gasta-se energia elétrica, os empreendedores deixam de usar medidas do governo para a folha salarial", lembra o presidente da Abrasel. Ele acredita que a ampliação do horário garantiria inclusive menos aglomerações.
Questionado a respeito das cenas vistas no bairro do Leblon, no Rio de Janeiro, Solmucci afirma que a ampliação de horário não deve levar o problema a se repetir. "As cenas do fim de semana anterior, no Leblon, não se repetiram no restante da cidade. O importante é denunciá-las e fiscalizá-las para que não se repitam", diz.
(Com Agência Estado)
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