Vídeos que circulam nas redes sociais mostram diversos cardumes “alvoroçados” em um rio de Mato Grosso. Os peixes que aparecem nas filmagens estariam agitados devido ao período de reprodução. Ao HNT/HiperNotícias, o sargento Dênis da Silva Castro, do Batalhão de Polícia Militar de Proteção Animal, apontou que é comum esse tipo de comportamento nesta época do ano e alertou sobre o respeito à piracema.
Reprodução
“Recebemos em média uma, até duas denúncias por dia de crime ambiental. Nesse período, as chamadas aumentaram. As denúncias são, principalmente, relacionadas às pessoas que pescam com tarrafas”, disse o sargento.
À reportagem, o oficial apontou também que uma das maiores dificuldades na averiguação das denúncias se dá pela extensão dos rios da Baixada Cuiabana. A região do “Praeirinho”, como apontou o sargento, é uma das áreas onde mais se tem demandas em Cuiabá.
Em um dos vídeos é possível ver um canoeiro retirando peixes do rio com o auxílio de uma bacia. O homem mergulha o utensílio na água, espera alguns segundos e, em seguida, retira o objeto com peixes. O volume de peixes é tão grande que alguns saltam de dentro da canoa de volta ao rio.
Este tipo de prática, quando realizada em período de piracema, configura crime ambiental, podendo ser tipificada em algum dos artigos da Lei 7.653.
Em outra filmagem, de cima de uma ponte, um internauta aponta para diversos peixes agitados dentro da água. “Olha aí pessoal. Será que tem peixe? Olha o rio como está de peixe. O rio inteiro olha o barulho. Mato Grosso velho rico de peixe, moço!”, narra o internauta.
Confira as gravações na íntegra a seguir:
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