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Cidades Sábado, 14 de Dezembro de 2024, 14:40 - A | A

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Sábado, 14 de Dezembro de 2024, 14h:40 - A | A

PREVENÇÃO DA SECA

Terras indígenas são responsáveis por 9,1% das chuvas nas áreas produtivas de MT

Estado é o nono mais beneficiado pela geração de chuva proveniente da umidade das terras

JOLISMAR BRUNO
DA REDAÇÃO

Um estudo publicado pelo Instituto Serrapilheira revelou que as Terras Indígenas (TI) previnem seca em 80% das áreas de agropecuária do Brasil e em Mato Grosso, o percentual de chuva média anual fornecida pela reciclagem de água pelas florestas em TIs é de 9,1%. O Estado é o nono mais beneficiado pela geração de chuva proveniente da umidade das terras, ficando atrás do Paraná, Acre, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Rondônia e Amazonas. 

Os nove estados que recebem maior grau de influência de umidade advindas das TIs geraram, em 2021, cerca de R$338 bilhões de Valor Adicionado Bruto (VAB) do setor agropecuário, o que representa 57% do VAB do setor agropecuário, e 3,8% do PIB
nacional, conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

Rondônia e Mato Grosso figuram entre os nove estados mais influenciados por essa chuva, ao mesmo tempo que estão entre os estados que mais desmataram florestas desde 1985, com 34 e 32% de perda, respectivamente, segundo o MapBiomas 2024. Uma clara contradição que destaca a urgência da conservação de florestas, em especial em TIs, para a manutenção de seus serviços ambientais.

"Torna-se urgente a proteção e a demarcação das Terras Indígenas como instrumentos para a conservação da Amazônia. Intrinsecamente, as TIs abrigam territórios ancestrais e históricos fundamentais para os modos de vida e identidades dos Povos Indígenas que neles habitam. Nossos resultados agregam a estudos que comprovam a importância da conservação dessa diversidade biocultural e da defesa de direitos, mostrando que a proteção de Terras Indígenas e da Amazônia como um todo é vital para a segurança hídrica, alimentar, socioeconômica e da biodiversidade do país, uma pauta a ser defendida por todos os setores da sociedade", traz o documento. 

Além disso, de acordo com os dados do Censo Agropecuário 2017, a agricultura familiar concentra o maior número de unidades produtivas e gera uma parcela significativa de empregos. Do total de estabelecimentos rurais no Brasil, 76,8% são de agricultura familiar, ocupando 23% da área destinada a atividades agropecuárias e empregando 66,3% dos trabalhadores do setor.

Considerando os principais estados beneficiários da chuva advinda de TIs, a participação da agricultura familiar no valor da produção total dos estabelecimentos rurais representava 67% no Amazonas, 52% no Acre, 51% em Santa Catarina, 39% no Pará, 38% em Rondônia, 37% no Rio Grande do Sul, 27% no Paraná, 25% em Minas Gerais, 11% em São Paulo, 10% em Goiás, 6% em Mato Grosso do Sul, e 6% em Mato Grosso, segundo o IBGE. 

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