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Cidades Quarta-feira, 30 de Maio de 2018, 17:13 - A | A

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Quarta-feira, 30 de Maio de 2018, 17h:13 - A | A

SAÚDE

Sobe para 11 casos de morte por influenza em Mato Grosso

JULIANA ALVES - ESPECIAL PARA O HIPERNOTÍCIAS

De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso (SES/M), cresceu o número de mortes confirmadas por influenza no estado. Já são 334 casos notificados, ou seja, suspeitos. Desses, 40 já foram confirmados e 11 pessoas já foram a óbito. Até o dia 18, as vítimas confirmadas eram 7. O Ministério da Saúde prorrogou a campanha nacional de vacinação contra a gripe influenza para até o dia 15 de junho.

 

O gerente de imunização do estado, Thiago Nunes Rondon, informou que as 850 mil doses das vacinas foram divididas em oito remessas. Todas elas já foram distribuídas nos 16 Escritórios Regionais de Saúde, mas a entrega dos lotes aos municípios coincidiu com a paralisação nacional dos caminhoneiros e dificultou o acesso. Em função disso é que houve essa prorrogação da campanha em todo o país. 

 

Divulgação

vacina/vacinação contra a gripe/saúde

 

 

Ainda de acordo com ele, foi informado que 15% de municípios do estado já alcançaram a meta de vacinação, ou seja, 90% da cobertura de vacinas. 45% dos municípios estão entre 70% e 90% de cobertura. Os outros 40% estão bem abaixo dessa meta. Em todo o Mato Grosso já foi atingida uma cobertura total de 74,11% do público alvo.

 

A SES reforça a necessidade de vacinar as pessoas do grupo prioritário, que podem procurar qualquer posto de saúde. Os menores índices de cobertura vacinal estão entre as crianças na faixa etária entre seis meses e cinco anos de idade, gestantes, puérperas, idosos acima de 60 anos e indígenas. As maiores coberturas estão entre os trabalhadores das áreas da saúde e educação, com índices acima de 80%.

 

A coordenadora de vigilância epidemiológica, Alessandra Moraes, afirmou que todas as regionais de Mato Grosso têm medicamentos e diante de uma suspeita é importante que o hospital notifique imediatamente a vigilância para que possa ocorrer o acesso ao tratamento.

 

“A vacinação é para prevenção. Quem tem suspeita deve buscar tratamento.  E é importante que as pessoas que fazem parte do grupo de risco busquem se vacinar. Nós ainda estamos no período de baixa temperatura, que é o ambiente propício para que a influenza aconteça”.

 

Alessandra Moraes contou que em comparação a 2017, este ano a situação em todo o Brasil está pior em relação à influenza. A cada ano, o vírus da doença sofre alterações e por isso todos os anos se deve tomar a vacina.

 

Estudos demonstram que a vacinação pode reduzir entre 32% e 45% o número de hospitalizações por pneumonias, de 39% a 75% a mortalidade global e em aproximadamente 50% as doenças relacionadas à influenza.

 

Grupo prioritário

 

Pessoas com 60 anos ou mais de idade; Crianças na faixa etária de seis meses a menores de cinco anos de idade (quatro anos, 11 meses e 29 dias; Gestantes; Puérperas (até 45 dias após o parto); Profissionais de saúde; Povos indígenas; Grupos portadores de doenças crônicas não transmissíveis que tenham um laudo médico indicando a vacina e outras condições clínicas especiais; População privada de liberdade; Professores e servidores que trabalham no sistema prisional.

 

O que é a gripe influenza

 

É uma infecção viral aguda do trato respiratório, de elevada transmissibilidade, podendo ser contraída várias vezes ao longo da vida. A doença pode se manifestar de forma mais ou menos grave. Existem vários tipos e subtipos do vírus influenza. Contudo, apenas os vírus A e B causam doença com impacto significativo na saúde humana.

 

A influenza ocorre durante todo o ano, mas é mais frequente nos meses de outono e inverno, quando as temperaturas caem, principalmente no sul e sudeste do país.

 

No estado do Mato Grosso ocorre a circulação de vírus da influenza Sazonal A H3 e B. 

 

Diferença entre gripe comum e síndrome respiratória aguda grave

 

A gripe comum apresenta sintomas como febre, acompanhada de tosse ou dor de garganta e início dos sintomas nos últimos sete dias. É importante procurar o médico para o tratamento adequado.

 

A síndrome respiratória aguda grave também provoca febre, acompanhada de tosse ou dor de garganta e dispneia (dificuldade para respirar). Também podem ser observados os seguintes sinais: saturação de 02 menor para 95% (nível de oxigênio no sangue) ou desconforto respiratório ou aumento da frequência respiratória.

 

Orientações para a população

 

Como se pega

Um indivíduo infectado pode transmitir o vírus no período compreendido entre 2 dias antes do início dos sintomas até 5 dias após os mesmos. A transmissão mais comum é a direta (pessoa a pessoa), por meio de gotículas expelidas pelo indivíduo infectado ao falar, tossir e espirrar. Pode-se transmitir a doença pelo modo indireto, por meio do contato com as secreções do doente.

 

Sinais e sintomas

Febre (> 38°C) com duração em torno de 3 dias, cefaléia (dor de cabeça), mialgia (dor nos músculos), calafrios, prostração, tosse seca, dor de garganta, espirros e coriza, pele quente e úmida, olhos hiperemiados e lacrimejantes, garganta seca, rouquidão e sensação de queimor retroesternal ao tossir, aumento dos linfonodos cervicais, sintomas gastrintestinais (diarreia), astenia (fraqueza) e náuseas.

 

Prevenção

Lavagem das mãos com frequência, em especial ao retornar para casa, antes de preparar e/ou consumir qualquer alimento, antes de qualquer serviço, depois de tossir ou espirrar, após usar o banheiro; lavar os brinquedos das crianças com mesmo quando não estiverem visivelmente sujos; restringir contato de familiares portadores de doenças crônicas e gestantes com o doente; utilização de máscara pelo doente; evitar aglomerações de pessoas e ambientes fechados, em especial na época de epidemia; evitar tocar os olhos, nariz ou boca após contato com superfícies; evitar sair de casa enquanto estiver em período de transmissão da doença (até 5 dias após o início dos sintomas); vacinação contra influenza para a prevenção da doença e suas consequências.

 

A lavagem das mãos deve ser feita com utilização de sabão, lavando inclusive os espaços entre os dedos e os pulsos, durante no mínimo uns 15 segundos, enxaguando e secando com toalha limpa.

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