Os servidores do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) em Campo Novo dos Parecis ( a 390 km de Cuiabá), que estão sendo investigados pela Polícia Federal durante a operação Circumitus por desvios de recursos públicos, foram afastados das ativadades. A instituição informou o afastamento nesta segunda-feira (26).
Após a medida, um procedimento administrativo foi aberto para apurar o caso.
Conforme a Polícia Federal se trata de um esquema criminoso de fraudes e desvio de recursos públicos no instituto nas áreas da educação e infraestrutura. O valor desviado seria de aproximadamente R$ 4,8 milhões.
Além dos servidores, uma candidata a vereadora também estava sendo investigada. A Controladoria Geral havia identificado pagamentos de notas fiscais de um possível fornecimento de gêneros alimentícios no mês de janeiro deste ano para alimentação escolar, sendo que neste período os alunos estavam em período de férias escolares.
Foi constatado ainda que outros produtos também não foram entregues pelas empresas contratadas, porém foram pagos integralmente, causando um prejuízo de R$ 127 mil.
O contrato de manutenção preventiva da infraestrutura do campus também foi vistoriado e apresentou indícios de irregularidades. Os servidores públicos estariam exercendo pressão sobre responsáveis pela fiscalização de contratos para liquidação e pagamento de notas fiscais, muitas vezes sem que se verificassem a execução completa do respectivo serviço ou fornecimento de material.
A instituição reforçou ainda o combate à corrupção e que está cooperando com as investigações. As denúncias também estão sendo apuradas pela Corregedoria do IFMT.
"O IFMT e a equipe do Campus Campo Novo do Parecis estiveram e estão à disposição das autoridades para colaborar com as investigações, e reafirmam o seu compromisso com o combate à corrupção e respeito à transparência, à legalidade e à lisura nas suas contratações, que estão disponíveis para consulta da comunidade", diz trecho da nota da instituição.
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