A voluntária Bianca Weihs relatou, através de postagens na rede social Instagram, que foi agredida por homem que se incomodou com um cartaz que estava colado no carro da vítima. O papel se tratava de uma campanha em prol da salvação do Pantanal, nele estava escrito ‘O Pantanal Pede Socorro’. Após rasgar o cartaz, homem teria lhe atingido o rosto com um tapa. A agressão foi registrada na última semana, em Cuiabá.
Reprodução
“Ele tirou o papel do meu carro. O papel que não dizia nada sobre ele. Puxou as calças, a cueca, passou o papel na bunda, arremessou em mim e me deu um tapa na cara”, contou a vítima em um vídeo publicado no Instagram na última sexta-feira (25).
Bianca é uma das voluntárias que estão arrecadando alimentos para os animais do bioma, que foram e ainda estão sendo gravemente atingidos pelas queimadas.
Na continuação do vídeo, ela mostra que registrou um boletim de ocorrência contra o agressor.
Para a voluntária, a atitude do homem foi totalmente partidária, “é uma atitude que defende um lado e desmerece tudo o que o outro faz”.
“Eu tomei as medidas cabíveis. Eu fiz um B.O.”, disse a voluntária. No entanto, ela explicou que a ocorrência só servirá para algo se ela conseguir as imagens das câmeras de segurança do local em que estava. E posteriormente a isso, conseguir identificar o agressor e o endereço do mesmo para que ele seja intimado.
O acontecido ganhou repercussão nacional. O vídeo postado na rede social de Bianca, até a publicação desta matéria, já estava com mais de 2 mil visualizações.
A ativista declarou ainda que não vai parar com a causa. “Vou continuar com as campanhas. Se a intenção dele era que eu parasse, que eu ficasse com medo, que eu ficasse parada, não funcionou”.
A campanha que Bianca participa tem o objetivo de arrecadar alimentos para levar até a cidade de Santo Antônio de Leverger, local em que estão montadas bases de atendimentos aos animais feridos do Pantanal.
O bioma está sendo severamente atingido pelo fogo desde julho. A fauna e flora do Pantanal estão sendo destruídas pelos incêndios que já consumiram cerca de 20% da vegetação.
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A situação tem despertado a solidariedade de grupos espalhado por todo o estado, assim como o que a voluntária faz parte.
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