O governador Gladson Cameli (PP) decretou um luto oficial de três dias no Estado. O velório do ex-governador ocorrerá a partir de sexta-feira, 22, no Palácio Rio Branco.
Formado em engenharia civil, Melo filiou-se ao MDB em 1969. Em 1983, foi nomeado prefeito de Rio Branco pelo governador Nabor Júnior. Do mandato no Executivo municipal, elegeu-se ao governo do Estado em 1986. Na eleição seguinte, em 1990, elegeu-se senador.
Durante a década de 1990, Melo enfrentou reveses nas eleições que disputou. Em 1994, perdeu o pleito para o governo do Acre e, em 1998, perdeu a reeleição no Senado. Em 2000, elegeu-se prefeito de Rio Branco, renunciando ao cargo dois anos depois para disputar o governo estadual, não sendo eleito.
Em 2006, elegeu-se à Câmara dos Deputados, emendando quatro mandatos consecutivos. Permaneceu na Casa até 2023.
Flaviano Melo foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) pelo suposto desvio de recursos públicos em um esquema conhecido como "escândalo Flávio Nogueira". O caso foi arquivado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 2018.
Políticos do MDB lamentaram a morte de Melo. "Seu legado de dedicação ao povo e à democracia será sempre lembrado", disse o deputado federal Baleia Rossi, presidente nacional da sigla. "Uma vida inteira dedicada ao bem estar das pessoas de sua terra", afirmou Renan Filho, ministro dos Transportes.
(Com Agência Estado)
Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.
Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.
Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.