Sábado, 23 de Novembro de 2024
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png
dolar R$ 5,81
euro R$ 6,07
libra R$ 6,07

00:00:00

image
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png

00:00:00

image
dolar R$ 5,81
euro R$ 6,07
libra R$ 6,07

Brasil Sexta-feira, 22 de Novembro de 2024, 14:15 - A | A

facebook instagram twitter youtube whatsapp

Sexta-feira, 22 de Novembro de 2024, 14h:15 - A | A

Corpo de estudante de Medicina morto pela PM é velado nesta sexta-feira

CONTEÚDO ESTADÃO
da Redação

O corpo de Marco Aurélio Acosta, estudante de Medicina morto pela Polícia Militar na quarta-feira, está sendo velado desde as 10 da manhã de sexta-feira, 22, no Cemitério Gethsêmani Morumbi, na zona sul da capital. O sepultamento ocorrerá às 16h no mesmo local.

O universitário de 22 anos foi morto após ser baleado dentro de um hotel na Vila Mariana, na zona sul de São Paulo. Ele chegou a ser socorrido, mas não resistiu.

A garota que estava com Acosta na noite da morte disse que ele estava bêbado, tentou agredi-la e por isso ela chamou a polícia. A PM, por sua vez, afirma que ele resistiu à abordagem.

O momento em que um dos agentes dispara foi registrado por câmeras de segurança do hotel. O próprio governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) admitiu que essa não é a conduta adequada de agentes de segurança.

Os policiais envolvidos na ocorrência prestaram depoimento e o agente responsável pelo disparo foi indiciado por homicídio doloso - em que o autor tem a intenção de matar ou assume o risco de provocar a morte - no Inquérito Policial Militar (IPM), segundo a Secretaria da Segurança Pública.

Ainda conforme a SSP, ambos os policiais permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações.

A letalidade policial entre janeiro e setembro foi a maior desde 2020, com 496 mortos em ocorrências desse tipo.

Acosta era estudante de Medicina da Universidade Anhembi Morumbi e filho mais novo de Júlio Cesar Acosta Navarro, cardiologista e professor da Faculdade de Medicina da USP, e da médica intensivista e também professora Silvia Mônica Cardenas Prado que têm cobrado justiça e respostas sobre o ocorrido.

Como foi a abordagem policial

Na quarta, em nota, a SSP afirmou que o estudante teria golpeado uma viatura e resistido ao ser abordado. Imagens do hotel mostram o momento da ação, mas ainda não está claro o que ocorreu entre o jovem e os PMs na rua antes de ele ser baleado à queima-roupa na altura do peito no saguão do estabelecimento.

Conforme as investigações, as imagens das câmeras corporais que registraram o fato serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), disse lamentar a morte do estudante somente na quinta-feira, um dia após o ocorrido. Ele também afirmou que abusos serão "severamente" punidos.

A polícia de São Paulo matou neste ano 496 pessoas entre janeiro e setembro, o maior número para o período desde 2020.

(Com Agência Estado)

Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.

Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.

Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM  e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.

Comente esta notícia

Algo errado nesta matéria ?

Use este espaço apenas para a comunicação de erros