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Artigos Quinta-feira, 02 de Abril de 2020, 15:30 - A | A

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Quinta-feira, 02 de Abril de 2020, 15h:30 - A | A

MAYCKON CASSÃO

“Você é muito bom tecnicamente, mas...”

MAYCKON CASSÃO

REPRODUÇÃO

MAYCKON CASSÃO

Aos 35 anos e às vésperas de pegar meu primeiro filho no colo, ali estava eu. À mesa de reunião, numa sala com meus gestores imediatos, diante de uma situação-problema no meu ambiente de trabalho. “Você é muito bom tecnicamente, mas não consegue se relacionar com as pessoas”. Não era a primeira vez que ouvia esse alerta. Após o término da conversa, saí da sala determinado: precisava assimilar esse feedback e desenvolver minhas habilidades relacionais. 

Definitivamente, não gostaria de ser reconhecido em minha carreira somente como alguém muito bom tecnicamente. Queria mais. E melhor. Nos dias seguintes, comecei a refletir qual seria a causa, a raiz de minhas dificuldades relacionais, e qual seria meu plano de ação (sendo técnico) neste novo momento de carreira, consciente de que mudar é preciso. Foi então que li uma frase que me tocou profundamente. “A minha vida começou a ir para frente quando entendi que todos os problemas que me cercavam eram de minha responsabilidade. A partir daí, a solução ficou simples, bastava eu encontrar um caminho”. Ela estava lá, estampando um post de Guilherme Benchimol, CEO e fundador da XP investimento, executivo que admiro por seu arrojo. Tinha ali uma pílula de profunda sabedoria, que me proporcionou um dos maiores ensinamentos em minha jornada até aqui. 

Tocado por aquelas palavras, após compartilhar intuitivamente o post em um de meus perfis nas redes sociais, recebi várias mensagens espontâneas. Uma delas me chamou a atenção em especial. Vinha de uma grande amiga e profissional de sucesso, que me parabenizou porque estava eu desenvolvendo a capacidade de autorresponsabilidade, dizia ela. Não sabia ou não lembrava ao certo do conceito e comecei a pesquisar sobre o assunto. Durante as leituras, cheguei ao livro “O Poder da Autorresponsabilidade”, do PhD Paulo Vieira. Por meio desse livro, obtive outras duas lições preciosas acerca dos passos que deviria dar durante a importante transição de bom, tecnicamente, para um profissional verdadeiramente de sucesso. 

A primeira lição é a de que sou o único responsável pelo controle da minha vida pessoal e profissional. Ponto. E sendo eu o único responsável pelas rédeas de minha vida pessoal e de minha carreira no mercado, preciso cultivar a autoconsciência e assumir a autorresponsabilidade, com o olhar para si e o amadurecimento que isso requer. A segunda lição é a de que o quociente intelectual (QI) representa apenas 20% das aptidões necessárias para se tornar uma pessoa bem-sucedida. Isso me espantou numa primeira leitura. Acredite: os outros 80% são formados pelo quociente emocional (QE)! 

Sendo assim, se um dia alguém dissesse novamente a mim (ou a você, que lê estas linhas) que sou muito bom tecnicamente, mas não consigo me relacionar com as pessoas, elas estariam querendo me dizer que os 20% de meu desempenho técnico têm reconhecida qualidade, mas que os 80% de minha performance como profissional-pessoa (afinal, somos gente, com credenciais acadêmicas ou não) estão deixando a desejar, estão muito ruins. 

O que aprendi e compartilho disso tudo que relatei é que foi preciso que alertas externos me mostrassem e que eu despertasse para agir e me desenvolver para buscar ser um profissional de sucesso. A caminhada está somente no início e ainda hei de colher novas conquistas, com foco nos 80% da receita de sucesso. Como profissional que ama o que faz e que começou a trabalhar ainda menino no interior de Santa Catarina e hoje mora em Mato Grosso, e como esposo da Marina e pai do amado Miguel, sonho, um dia, ouvir uma nova frase. “Você é muito bom tecnicamente... e com as pessoas!”. 

E para concluir, uma pergunta que para mim tem grande valor e que espero que faça a diferença para você e para sua equipe também: Como está o 80/20 da sua carreira?

 

(*) MAYCKON CASSÃO é profissional do setor de saneamento básico há 15 anos e atualmente é coordenador de gestão de clientes

Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site de notícias www.hnt.com.br

 

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