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Artigos Terça-feira, 28 de Julho de 2020, 15:53 - A | A

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Terça-feira, 28 de Julho de 2020, 15h:53 - A | A

LORENA LACERDA

O que fazer se você perdeu o emprego por causa do novo coronavírus

LORENA LACERDA

Reprodução

LORENA LACERDA

Se você foi demitido durante a pandemia do novo coronavírus (Covid-19), não está sozinho. Segundo dados divulgados recentemente pelo Ministério da Economia, o número de pedidos de seguro-desemprego no Brasil já chega a 3,9 milhões no acumulado nos seis primeiros meses deste ano, o que representa uma alta de 14,8% na comparação com o mesmo período do ano passado.

Primeiro, precisamos compreender que, sim, estamos vivendo algo inédito. Empresas por todo o país fecharam suas portas ou cortaram suas operações a uma taxa sem precedentes. Algo que está trazendo consequências reais para muitas pessoas – não apenas na área da saúde. Mas, é preciso manter em mente que, caso a demissão lhe alcance, esse não é o fim da jornada. Pelo contrário, comece a trilhar todas as etapas necessárias para se reagrupar e, eventualmente, recuperar-se.

O primeiro passo é se comunicar com seu empregador. Até porque existem diferentes tipos de demissões. Atualmente, inclusive, há a possibilidade da suspensão do contrato de trabalho de forma temporária, assegurada pela Medida Provisória (MP) 936, durante a crise de Covid-19. Conhecer a linha do tempo e qual é o seu caso pode ser muito útil para planejar suas finanças. Isso também vale para quem teve o salário momentaneamente reduzido. Há auxílios correspondentes.   

Mantenha-se profissional. Em quase todos os casos, os empregadores estão tentando fazer o melhor possível durante uma situação difícil. A maneira como você age falará muito sobre sua personalidade e, por mais tentador que seja, agora não é hora de postar coisas negativas nas mídias sociais. As empresas vão se recuperar: pense em como suas ações serão lembradas. Se a sua demissão for temporária, permaneça conectado com sua equipe. Empatia será lembrada quando tudo acabar.

Ser demitido também pode ser uma experiência avassaladora e estressante de perda e mudança. Logo, cuide da sua saúde mental e invista na inteligência emocional. Certifique-se de se concentrar em seus relacionamentos, tomar ar fresco, praticar exercícios, reservar tempo para si e também para ampliar seu know-how – atualizando-se com cursos, programas e treinamentos online. Não arranje desculpas: existem ferramentas educacionais na internet. 

Dentro do universo da educação executiva em Mato Grosso, por exemplo, o Grupo Valure – empresa de consultoria em inteligência em gestão e desenvolvimento de lideranças – está presente no online. Isto, seja com programas próprios ou por meio da parceria com a StepU, empresa digital, cujo modelo privilegia a inovação e a aplicação de novas tecnologias nas atividades de aprendizagem e desenvolvimento profissional.

Agora, lembre-se: ter um planejamento é essencial, inclusive financeiro. Aproveite o tempo necessário para encontrar outras maneiras de economizar, como ligar para o seu banco e provedores de serviços públicos para solicitar o adiamento de pagamentos. Procure assinaturas automáticas no seu telefone ou cartão de crédito para cancelar. Isso pode dar para você uma sensação de controle durante um período muito desafiador.

Compreender sua realidade financeira pode encorajá-lo a decidir procurar emprego nos poucos setores que estão contratando atualmente ou incentivar a criatividade em busca de novas formas de trabalho e renda, além de estimular você a ampliar seus estudos e aprimorar seu currículo – já que priorizou objetivos e cortou outros gastos extras.  

A propósito, não é hora de se preocupar com o longo prazo. Concentre-se no que pode ser feito neste momento para passar pelos próximos meses. Tudo voltará aos trilhos, mas considere planejar em incrementos de 30 a 90 dias. É muito menos impressionante e oferece muita flexibilidade para aproveitar as oportunidades que surgem no seu caminho.

Boa sorte, cuide-se e não perca a esperança.

 

(*) LORENA LACERDA é Coach e Mentora de Executivos há 25 anos, CEO do Grupo Valure, associada à Fundação Dom Cabral em MT, Diretora e Sócia-Fundadora da StepU 

Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site de notícias www.hnt.com.br

 

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