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Artigos Quarta-feira, 08 de Julho de 2020, 09:36 - A | A

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Quarta-feira, 08 de Julho de 2020, 09h:36 - A | A

LUIZ MARQUES

A fragilidade dos Idosos diante da Covid-19

LUIZ GUSTAVO CASTRO MARQUES

REPRODUÇÃO

LUIZ GUSTAVO MARQUES

Desde o início do surto de Covid-19 tanto na China quando na Itália, muitos idosos ao serem contaminados com o coronavírus vieram a óbito em questão de dias.

Mas porque os idosos são mais vulneráveis? Após os 59 anos com o envelhecimento natural do organismo o sistema imunológico sofre alterações e demora mais para eliminar as células infectadas e transmitir os “sinais de alerta” para acionar os mecanismos de resposta imune.

Dessa forma o vírus consegue  se espalhar antes que as defesas do organismo consigam agir, aumentando as chances de agravamento dos sintomas que podem levar o paciente a morte.

Outro agravante é que  muitos idosos são portadores de comorbidades como diabetes, hipertensão arterial, doenças cardíacas, pulmonares, renais e neurológicas ou câncer, o que aumenta ainda mais os riscos de complicações por já terem uma inflamação sistêmica.

Entre os muitos estudos o que se sabe até agora é que a hidroxicloroquina não teria eficácia  na prevenção do COVID-19. Mas, medicamentos como Dexametasona e Remdesivir  em pacientes hospitalizados estão mostrando bons resultados como  um novo antiviral, têm benefício clínico em pacientes com COVID-19, embora as evidências para esses agentes ainda serem preliminares.

Há ainda várias vacinas que estão sendo testadas pelo mundo. E até que alguma de fato comece a ter eficácia, a recomendação é que idosos fiquem em isolamento social e evitem contato com faixas etárias que não estão fazendo isolamento e nem usando máscaras ou tomando os devidos contatos como lavar as mãos, usar álcool gel e ainda evitar contato físico.

Não sabemos quem está contaminado. Hoje há muitos infectados assintomáticos.

Por isso praticar o distanciamento social, ficando em casa o máximo possível e mantendo dois metros (dois pés) de distância dos outros quando eles têm que sair de casa. Aqueles que tiveram contato próximo com um paciente com suspeita ou confirmação de COVID-19  deve ficar em:

?Auto-quarentena em casa por 14 dias após a última exposição, com manutenção de pelo menos seis pés (dois metros) dos outros em todos os momentos.

?Evitar o contato com indivíduos com alto risco de doença grave (a menos que sejam membros da família com a mesma exposição).

?Verificações de temperatura duas vezes ao dia com monitoramento de febre, tosse ou dispnéia. Se eles desenvolverem manifestações clínicas, devem continuar em casa longe de outros membros da família e contatar seus médicos.

Lembre-se desde  30 de janeiro de 2020, a OMS declarou o surto de COVID-19 uma emergência de saúde pública de interesse internacional e, em março de 2020, começou a caracterizá-lo como uma pandemia.

O único jeito de se combater a disseminação do coronavírus é ficar em isolamento social e distanciamento físico.  E se a população não se comprometer a fazer seu papel muitas pessoas vão morrer e não serão só idosos.

 

(*) LUIZ GUSTAVO CASTRO MARQUES é médico geriatra CRM-MT 3696.

 

 

Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site de notícias www.hnt.com.br

 

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