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Artigos Sexta-feira, 25 de Setembro de 2020, 08:35 - A | A

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Sexta-feira, 25 de Setembro de 2020, 08h:35 - A | A

FLAVIA MORETTI

Várzea Grande pede respeito!

FLAVIA PETERSEN MORETTI

Reprodução

OAB FLAVIA MORETTI

Ontem, dia 23 de setembro de 2020, Várzea Grande completou 73 anos de independência de Cuiabá. 

Independência esta que foi chegando a passos lentos.

Os Serviços Públicos estaduais demoraram a chegar, outros ainda nem existem por aqui, à exemplo do IML – Instituto Médico Legal, ou qualquer outra perícia técnica legal e até mesmo em situações corriqueira como provas e aulas práticas do DETRAN-MT, da mesma forma, não se define.  

O Poder Judiciário chegou em 1979 e devagar foi criando suas Varas e crescendo na Comarca que atende também o Município de Nossa Senhora do Livramento e Poconé.  

 

Apesar dos esforços da Política Local, ainda falta muito investimento do Estado em nossa Comarca, porém o que mais vem nos preocupando no Cenário atual é o fechamento de atividades essenciais ao Município referente a Segurança Pública o que nos deixa preocupados quanto ao futuro da Cidade.  

Encerrar a atividade, por mais que seja temporária, como relatam, da Central de Flagrantes de Várzea Grande é impedir o acesso à Justiça! 

Determinar que uma vítima ou uma família e o(a) Advogado(a) que sempre atuou em nossa Cidade e que outrora era atendido localmente, porém, agora, todos sendo obrigados a sair de bairros distantes ou mesmo de outro município para ir à Capital e acompanharem um ato da segurança pública, muitas vezes, esses parentes tendo que pegar ônibus (no mínimo 03) beira a desumanidade, a indignidade.  

Temos os mesmos direitos constitucionais, pagamos os mesmos impostos que os Munícipes da Capital e porque isso acontece?  

Simplesmente, porque somos cidades vizinhas, unidas pelo majestoso Rio Cuiabá? Ora, precisamos lembrar que a distância não é pequena, considerando os diversos Bairros que norteiam o Perímetro Urbano de Várzea Grande, bem como do próprio Perímetro Rural, e a referência de um ponto Central na cidade de Várzea Grande que não existe mais, para os menos favorecidos é uma distância considerável e gritantemente imensa a ponto de desistir de buscar a Justiça.  

Desistência, isso mesmo, um sentimento que não podemos nem imaginar em sentir e deixar que isso realmente passe a fazer parte dos cidadãos Várzea-grandenses, dos profissionais de Direito que atuam incansavelmente em busca da Justiça, como consequência deste descaso e portanto, temos que reagir e lutar.  Somos mais de 300 mil pessoas do lado de cá da ponte, somos quase 800 advogados e aí, até quando teremos que gritar para Mato Grosso, para o BRASIL e para o MUNDO que existimos e somos cidadãos?!  

Os cidadãos Várzea-grandenses, Livramentenses são incansáveis, e amam a sua terra.

Encerro minha indignação e minha luta incessante como o Hino de Várzea Grande:   

...“Salve tu Várzea Grande garrida, 

Berço heróico de um povo tenaz 

Dessa gente apegada na lida 

Na qual forja o progresso e a paz”... 

(hino do Município de Várzea Grande -Composição: Hubaldo Monteiro da Silva)

 

(*) FLAVIA PETERSEN MORETTI é Advogada, cidadã Várzea-grandense.

 

Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site de notícias www.hnt.com.br

 

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