O Brasil tem um grande desafio pela frente: Retomar o crescimento econômico, a geração de emprego e renda pós-pandemia. E hoje o estado de Mato Grosso tem condições de assumir o protagonismo econômico, político e de inovação dentro desse cenário.
Um estudo realizado pelo Sebrae-MT sobre o Impacto do Coronavírus nos Negócios e na Economia, apontou que 56,7% dos empresários ouvidos mantiveram o quadro de pessoal e que 55,4% não implantaram a suspensão temporária de trabalho de até 60 dias, permitida pelo governo federal durante a pandemia.
Apenas 2,9% encerraram as atividades definitivamente durante a pandemia devido à crise provocada por ela. No entanto, quando questionados ser pretendem abrir novamente o antigo ou um novo negócios, 72,73% responderam positivamente e apenas 27,2% disseram que não.
Mato Grosso, mais uma vez, foi na contramão do país, sendo um desvio padrão do que ocorreu no Brasil, com desemprego em alta e fechamento de atividades econômicas. Mesmo com empresários sendo impactados negativamente, a força dela não foi como nos demais estados e a recuperação é muito mais rápida.
Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) também revelam Mato Grosso como líder na geração de emprego no Brasil nos meses de junho e julho, em pleno pico da contaminação pela COVID-19.
Foram criadas 5.560 novas vagas no mês de julho, ou seja, contratou-se mais do que se demitiu. As perdas causadas pela COVID-19 em alguns setores devem ser recuperados no último trimestre do ano e em 2021.
A arrecadação de impostos também cresceu mesmo durante a pandemia, pois nos primeiros seis meses de 2020, nós arrecadamos R$ 16.6 bilhões em tributos pagos pelos mato-grossenses, um crescimento de 6,7% em relação ao mesmo período de 2019, quando a arrecadação bateu R$ 15,5 bilhões.
A sociedade está fazendo sua parte do sacrifício ao manter seus impostos pagos, mas não é possível que o povo trabalhe tanto apenas para manter a máquina estatal funcionando. Precisamos e queremos investimentos em infraestrutura, saúde, educação. E para isso precisamos de Reforma Administrativa, Política e Tributária. O Estado precisa cortar na própria carne, ficar mais leve para que a população possa respirar e crescer junto com Mato Grosso, diminuindo a desigualdade e gerando oportunidades para todos os 141 municípios.
Nós somos campeões em inovação no campo, e para completar esse ciclo virtuoso precisamos focar na melhoria da logística de transporte da produção até os portos brasileiros e de nossos vizinhos da América Latina.
Hoje posso assegurar que temos maturidade e responsabilidade para elevar o Brasil às maiores potências econômicas mundiais.
Chegou a hora, Mato Grosso! Estamos Juntos nessa locomotiva que é nosso estado, e que vai precisar agora de trilhos para correr!
(*) NILSON LEITÃO é técnico em contabilidade, foi duas vezes deputado federal, deputado estadual, vereador e prefeito por dois mandatos em Sinop*
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